Vítimas das probabilidades
Equívocos estatísticos podem levar a erros judiciais graves. Artigo da CH conta história de advogada condenada injustamente por matar os próprios filhos e aproveita para discorrer sobre o mau uso do método científico
Em dezembro de 1996, em Cheshire (Inglaterra), Sally Clark chamou uma ambulância para socorrer Christopher, seu filho de 11 semanas de idade, que desfalecera após ter sido posto na cama. A criança foi levada para o hospital, mas morreu pouco depois. Segundo o legista, o menino fora vítima de infecção respiratória associada à Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) ou 'morte do berço'.
A SMSL é rara e tem causas desconhecidas: bebês com menos de um ano e aparentemente saudáveis morrem subitamente. Assim, a morte de Christopher causou consternação, mas foi considerada uma fatalidade.
Em 1998, no entanto, o segundo filho de Sally, Harry, de oito semanas, morreu em circunstâncias semelhantes. O legista - o mesmo que havia examinado Christopher - notou sinais de que o bebê poderia ter sido sacudido com violência. Desconfiado, consultou suas anotações sobre a autópsia de Christopher e concluiu que sua morte poderia ter sido causada por sufocamento.
O artigo completo, publicado na revista Ciência Hoje de junho, está disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2014/315/vitimas-das-probabilidades
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=94024
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